Monday 18 February 2008


Oh meu Norte, pudesses ver as feridas escancaradas da minha alma ao céu aberto que parece engolir-me em cada uma das noites que passo em claro.

As tramas que se desenham em torno de mim surgem apenas para me desacreditar de que seja possível sentir a plena sensação se serenidade. Palavras ditas sem fundamento que tendem a apagar os traços da mais bela história de amor.

Semelhanças aos traços confusos das imagens que desenhaste quando vivias nas profundezas da tristeza e sonfusão de seres quem és. Sinto o desalento da distância de mim própria...

Somos unos na vontade de libertar o que temos cá dentro... o estigma marca como ferro em brasa. O sentimento deixou de ser o que nos enaltec, é uma cruz aos olhos dos outros. Escravos do sentir como viciados em adrenalina e angústia, parece que só assim nos sentimos viver!

A esfera torna-se pequena demais para tudo. A água corrente devia levar-me, lavar-me as mágoas que se amontoam em pilhas de coisa nenhuma. Porque nos prendemos ao que se distancia de nós? Vivemos na penumbra, eterna elevação do que fere como se isso fosse o essencial. Perco-me no raciocínio da lógica, deixo de saber o que digo...

2 comments:

lady.bug said...

em busca do Norte...

lady.bug said...

hoje: des-norteada!